sábado, 11 de dezembro de 2010

Bóris

Fazendo um tour virtual, acabei visitando um Blog de um velho amigo (PAPEL, CANETA, LETRAS - Daniel Cruz), e dentre tantas postagens interessantes, uma me chamou atenção.
Segue abaixo.

"E como fazia todas as manhãs, acordou com vontade de mudar o mundo. Colocou sua roupa de super herói, penteou os cabelos, escovou os dentes, comeu uma maçã do herói e abriu a porta. Saiu da toca secreta do herói. Mas ao chegar ao portão se deu conta que era herói de nada algum e, então, saiu de casa apenas tentando não morrer naquele dia!"

Aspas - Daniel Cruz

sábado, 4 de dezembro de 2010

Destino? Genética? Escolha?

A criação é atraída para o bem. Começa com a luz e termina com a luz, e no meio, há a escuridão.

Há o bem e há o mal, o certo e o errado, heróis e vilões, e se formos abençoados com o bom senso, então haverá vislumbres entre as fendas nas quais os feixes de luz atravessam.

Esperamos em silêncio por essas horas. Quando a razão prevalece, quando a existência insignificante entra em foco e nosso propósito se apresenta, se tivermos força para sermos honestos, então o que encontraremos nos encarando é o nosso próprio reflexo, colhendo o testemunho da dualidade da vida. Cada um de nós é capaz de estar na escuridão e luz, ser do bem ou do mal; ou ambos... E o destino, enquanto marcha em nossa direção, pode ser redirecionado pelas escolhas que tomamos, pelo amor que guardamos e por promessas que mantemos. 

Gerações reveladas, de pai para filho, mãe para filha. Quando um parte, o outro assume, destinados a repetir os mesmos erros, ter os mesmos triunfos. Como é que vemos o mundo, senão através das lentes deles? Os mesmos medos, os mesmos desejos. Os vemos como um exemplo a ser seguido, ou como um aviso do que evitar? Escolhendo viver como eles, simplesmente por que é o que sabemos, ou, levados a criar nossa própria identidade?

Referência - Heroes

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Cansaço


Eu ultimamente tenho me sentido um tanto quanto cansado.
Cansado de muita coisa, cansado de tudo!
To de saco cheio de sonhar, de ficar remando contra a maré.
To cansado de não ver as coisas acontecerem, de correr para o nada.

To com medo do futuro, to agoniado.
Quero virar a página dos medos, mudar de canal...
A decepção me acompanha a cada dia. Por mais simples que eu possa querer a vida, ela insiste em querer ser mais do que eu posso alcançar.

Eu só me afasto do meu passado, inconformado, angustiado e cada vez mais... Cansado!
Perdido, sem saber que direção seguir, sem ventos e sem velas...
Eu to cansado de tentar bancar o heroi, de querer sozinho.
To casado com a saudade, e to cansado dela também.

Sempre os mesmos quadros e as mesmas molduras. E não importa o ângulo que eu os olhe, eles são sempre todos iguais.
 “Mas não há de ser nada. Sei que a madrugada acaba quando a Lua se põe. A estrela que escolhi não cumpriu com meu pedido, caiu no mar e se apagou...”
Desejo-nos juízo e uma boa viagem: Vá e seja feliz!

 
 Aspas: Não há de ser nada - O Teagro Mágico
* Texto de Marcelo Carneiro e Edson D ' Angelo, mas que por um tempo exprimiu um sentimento comum a todos os membros da Equipe InForme.

sábado, 11 de setembro de 2010

Sábado

E lá estávamos nós.

Mais um sábado à noite e nada pra fazer. “Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite”. Eu, geralmente não espero muito de um sábado à noite, espero quase nada.

...
_Ah, levando.
_E o que se passa que não ‘tá’ bem?
_Eu fico aqui pensando. Ai fico “brocoxó”. Acho que ‘to’ ficando velha.
_Engraçado, às vezes me sinto assim também.
...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Verdades de Uma Vida


Ele perdeu o ônibus. O tempo estava adiantado em 15 minutos e ninguém se preocupou em avisá-lo.  O próximo sairia em 3 horas. Era sua última chance. Ele arriscou...

Ela? Nada se sabia até então. Apenas vagas lembranças de 10 anos atrás. Uma única lembrança:

__ Por que você fala “pur que”? (Era só uma questão do sotaque).

Vinte e seis horas depois, 1200 km percorridos, eles se reencontravam. Ela descia as escadas, ele a aguardava ansiosamente na sala.

__ Oi!
__ Oi. Tudo bem?

Um sorriso educado de ambas as partes, e nada mais. Ela saíra, ele cansado apenas dormiu.

Dois dias se passaram, e apenas alguns olhares perdidos. Na terceira e última noite, passaram a noite em claro. Conversaram sobre diversos assuntos, conversas em tentativas de sucumbir o desejo.

Hora de retornar. Ele sobe a mesma escada que ela desceu 3 dias antes, no pensamento apenas o desejo de tê-la, de sentir, tocar... Ela o acompanhou. Final da escada, corredor à esquerda, primeira porta a direita.

Ela o olha de uma forma diferente e tem o olhar retribuído. Dois segundos de silêncio que pareciam uma eternidade. Respiração ofegante, palavra sendo ensaiada, ela se aproxima e rompe o silêncio beijando-o no rosto. Afasta-se devagar, os dois se olham e sorriem timidamente.

Estavam a dois passos de um quarto vazio. Os dois caminham vagarosamente para o quarto, sentam na cama, ela deita, e ele a admira:

__ Desde que cheguei... Posso?!
__ Deve.

“Os lábios se tocaram ásperos em beijos de tirar o fôlego. ‘Procuraram’ álibis, ‘flutuavam’ lépidos, ‘sucumbiam’ ao pânico, ‘descansavam’ lívidos”

Hora de partir. Olhares e gestos de despedida. Ela em frente ao portão, ele dentro do carro no banco do carona.

A semana seguinte foi estranha, como se algo estivesse incompleto. Ele ligou pra avisar que tinha chegado bem, e ao ouvi-la, percebeu o que lhe estava faltando. 

Aquela sensação o acompanhou por alguns meses, e sempre que possível ele encontrava um jeito de ouvi-la novamente. Trocaram algumas correspondências, alguns telefonemas. Ela, por alguns momentos compartilhava dos mesmos desejos e planos que ele.

Contudo, ele sabia que era improvável tê-la por perto. Resolveu então dar uma chance para aquela que foi deixá-lo na rodoviária, e que ficou feliz ao saber que o penúltimo ônibus já tinha passado. Depois disso, os dois perderam contato, se afastaram sem que ao menos percebessem.

Quatro anos depois se reencontram (nesses quatro anos, algumas coisas aconteceram. Ela esteve noiva, ele, pensou em casar-se também). No reencontro, ela praticamente sente o coração dele bater no momento em que o abraçou. Um abraço rápido, tímido, como não poderia deixar de ser.

Nos últimos meses ele criou expectativas demais, que não foram correspondidas. Para se sentir melhor, ele dormiu com outra. Não era uma qualquer, não era uma paga. Era apenas aquela que ele escolheu para aliviar sua decepção. Aquela noite foi diferente.

“Ele enfim dormiu apático na noite segredosa e cálida. Ela despertou-se tímida feita do desejo a vítima. Fugiu dali tão rápido, caminhando passos tétricos, amor em sua mente épico transformado em jogo cínico.

Para ele uma transa típica, o amor em seu formato mínimo, o corpo se expressando clínico, da triste solidão a rubrica.”

Ele acreditou que a decepção foi apenas por questão de tempo, afinal, eles estiveram juntos apenas por algumas horas. As coisas seriam diferentes.

__ Eu te amo!
__ Não!

Foi frustrante pra ele ouvir aquele não, mas ele relevou. Preferiu aproveitar o momento e curtir aquele frio ao lado dela, sentindo o calor do seu corpo. Aproximadamente uma semana se passou desde então. Mais uma vez os 1200 km os separam.

Eles continuaram a se falar, agora com mais freqüência do que antes.

__ Eu queria te falar...
__ Fala.
__ Quero dizer que sinto a tua falta, que quando ouvi que você me amava, no lugar daquele não, eu queria dizer: eu também. Não falei por medo, sei lá... Mas hoje tenho certeza do que sinto.

Ele acreditou ser pra sempre. Eles pensaram em casamento, ter filhos, morar na praia, envelhecer juntos, e na cadeira de balanço, olhar seus netos brincando.

Ela desistiu!
Ele sentiu raiva (mal sabia ele que a raiva não é o contrário do amor).

“Ele’ só queria uma verdade, alguma verdade. ‘Ele acredita’ no futuro, mas quem sonha paga o preço de sofrer pelos seus sonhos.”
Hoje ele se pergunta o que teria acontecido se não tivesse arriscado sua última chance em pegar o último ônibus, e já entende que o pra sempre não existe, que a vida é feita de ciclos, e que esse ciclo chegou ao seu final.

sábado, 28 de agosto de 2010

Imperfeito e Incorreto

Se fiz a coisa certa? Não sei.

Mas e daí? Fazer coisas não certas muitas vezes é muito melhor.

Nossas palavras e nossos desejos nos conduziram até ali, e desejos são desejos, não precisam de explicação e/ou motivos; atendê-los me faz bem. Um jeito diferente de olhar, quase não nos olhamos nos olhos, era difícil manter o foco longe dos seus lábios.

Sentimento? Amor em sua forma mais banal e egoísta, o amor próprio, alimento do ego e satisfação contínua.O Amor Eros em sua forma mais completa.

Incontrolável?! Nunca vou saber, afinal, eu não tentei manter o controle da situação. Apenas queria sentir seus lábios macios, seu corpo quente, sua voz suave ao meu ouvido, e sua dificuldade em não se contorcer.

Não demorou muito até sentir a maciez da sua boca, sua voz sussurrada e falha, o seu corpo contorcido e quente me fazendo suar...

Sua pele morena e macia transpirava, dando ao seu corpo um brilho indescritível e deixando suas curvas ainda mais acentuadas, seus cabelos escondendo seus olhos negros quando se debruçou sobre mim aumentaram a minha vontade de sentir seu gosto: sabor da conquista, sabor do prazer.

Imperfeito e incorreto, jeito atrevido de viver.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Eu



"(...)
Não vou mais medir o tempo
Não vou mais contar as horas
Vou me entregar ao momento
Não vou mais tentar matar o tempo

Como palavras de amor
Que não se guardam em disquetes
Como segredos sem valor
Que a gente nunca esquece
(...)"

Sem mais.

Aspas: Caras Como Eu - Titãs

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Nós sem Eu

Quando escrevi o post abaixo, estava ouvindo a música "Angels or Devils" da banda Dishwalla. Para tornar a leitura mais interessante, aperte o play, aumente o som e boa leitura.


Nós sem Eu
 
É uma vergonha o que nos tornamos, o que deixamos que acontecesse com a gente.
Quando nos colidimos, nos transformamos em dois novamente.
Nunca assumimos e nunca negamos nada.
A minha certeza e a tua certeza, a nossa dúvida.
Nós erramos em não brigar, em deixar a calmaria tomar conta das nossas vontades; deixamos a briga perder a razão.
 
As linhas estão perdidas, os nossos sonhos estão além do portão.
Não há nada pra se apegar. Quebramos promessas, fingimos razões, nos perdemos em pensamentos solitários e em vontades individuais.
Nós construímos um muro para que pudéssemos ser livres.
Eu voltei a me procurar, a me querer de volta, voltar a ser eu...
 
O que fizemos de nós? Quebramos a magia e o encanto.
Tivemos medo de que nos tornássemos possessivos, queríamos sair ilesos.
Não deixamos o “nós” dominar o “eu”.
Sempre tão egoístas e sem querer perder o controle.
 
Logo nada mais vai estar certo.
Talvez seja tarde demais pra mudar quando descobrirmos quem somos.
Tanto tempo passou por nós...
Tentamos fazer as coisas direito, tentamos não errar mais uma vez com a gente mesmo e acabamos nos dando de presente para nós...
 
Espero que compreenda, o nosso “nós” está faltando “eu”.

domingo, 22 de agosto de 2010

S.D.R.




Sair, ficar tonto, adormecer (ou não)
Esquecer, pressentir, ouvir
Prazer intenso, espasmo da morte
A saída acabou de sair...

Ser tentado, tentar fugir, alucinar
A loucura em um minuto
O vento, o calor, o frio, a brisa...
Viciante pelo gosto mentiroso

Gira! Gira! Sente a turbulência
Estado de dormência, efeito alucinógeno
Vontade que supera a consciência

Subir, ficar limpo, viver
Esquecer, acordar

Sair Da Rotina

sábado, 21 de agosto de 2010

Silêncio

Eu quero gritos, eu quero mais, mais, sempre mais, cada vez mais alto!
  
Eu quero me desfazer, quero aprender, quero pegar de volta.
Quero morrer, quero voltar a viver, quero me tornar imortal.
  
Pessoas solitárias, barulho ensurdecedor, tranqüila inquietação,
Arquitetura em guardanapos, poemas em papel de pão...

Derrubem o pano, abaixem as cortinas, vou falar coisas sem sentido,
Acendam as luzes! Vou lembrar o futuro e viver o passado.

Sem sentido, sem sentidos, seguindo serei só, salvo e sóbrio.
 Guitarras, tambores e mais gritos...

“O que há é o que é e o que será... Nascerá.
Se lembrar de celebrar muito mais...”

Separar, parar pra pensar, pensar em parar, seguir sem pensar.
 O que não resta já não tem, o que tem é o que nos resta...

Recitar, proclamar, gritar, cochichar, segredar.
 A pressa, a prece apressada. O preço, pretexto passado.

O feto afetado pelo afeto. O parto, a partida...

Cala-te! Grita com o teu silêncio para que ele se levante.
 Letras soltas, palavras passageiras, frases infinitas.

A perfeição do caos longe do cais. Pra que tanta explicação?
 
Apaga as luzes, estende as cortinas...
 Aplauso e apreço solitário.

Recolho-me...


Referência: “ “...” “ – O Teatro Mágico

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A Ilha


Eu me perdi. Me encontrei, mas me perdi.

Contraditório, mas é a pura verdade. Eu não sei bem como, mas minhas escolhas não fazem mais sentido. Estou mergulhado e me afogando em dúvidas. Eu estava bem até me encontrar.

Navegava a mar aberto sem saber para aonde ir e podendo chegar a qualquer lugar, ou a lugar nenhum; mas isso não importava tanto, já que eu não buscava nenhum porto seguro. Queria apenas uma ilha para passar algumas noites e fugir no dia seguinte sem deixar pistas que pudessem me localizar.

Certa noite me distrai e acabei retornando a uma ilha já conhecida. Particularmente eu gosto de reviver momentos bons, mas aquela ilha em especial, me fez sair da primeira vez sem vontade de voltar. Como já estava ali, não resisti e resolvi descer a âncora (e o orgulho), e armei acampamento por mais três dias.

A ilha era a mesma, mas com novos encantos, e me recebeu como se já estivesse à minha espera. Deitei e adormeci em suas areias, senti seu gosto mais uma vez.

“Pra você guardei o melhor desse lugar”.

Eu já não me sentia mais sem direção e sem rumo. Qualquer lugar ou lugar nenhum já não me interessava mais. Isso se não fosse por minha tripulação que insiste em brigar. Duas marinheiras que mais parecem o dragão do mar de qualquer capitão.

Elas brigam ao meu redor e sinto cada ponta-pé e cada soco que elas trocam entre si. Parecem àqueles desenhos animados onde aparece um anjo de um lado, e o diabo do outro; só que com uma enorme diferença: eu não sei quem é o anjo e quem é o diabo.

Uma é burra e a outra é solitária. Uma quer gritar e a outra enxerga minha ancoragem como um segredo guardado a sete chaves. Uma quer fazer moradia e a outra quer voltar ao barco imediatamente.

E eu? Eu queria apenas poder juntar nós quatro: a burra emoção, a solitária razão, você e eu.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Brinde à Vida

Eu quero mudar o mundo!
Sair da cidade, perder o emprego, beber o Amor...
Derramá-lo de sua taça de cristal, do seu cálice sagrado.

Ah o Amor...
O que aconteceu com a vontade de estar preso que sentia Camões?
O que aconteceu com o Amor? Banalizaram o Amor...

Pegue sua taça, beba!
Segure o tempo, não deixe que ele leve o Amor pra longe.
Brinde ao passado, viaje no tempo, traga-o de volta, complete o ciclo, suba do inferno ao céu.

Ame! Simplesmente ame!
Esqueça a recompensa por isso, amar é como se olhar no espelho.
Desenrosque-se dos sonhos dos outros, comece a sonhar seu próprio sonho.

Ame muitos, mas ame um de cada vez, cada um de acordo com sua necessidade.
Aproveite o tempo, deite na grama cabeça com cabeça, ria do mosquito...
Brinde ao paraíso... Complete o ciclo!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sem Sono

Uma vez me falaram que a criança que vive dentro de nós (pois é, cada um com sua criança, menos eu segundo essa pessoa), pois então, me falaram que a minha já não existe mais, que ela foi embora.

No momento eu não entendi muito bem, mas uma vez, viajando, dentro de um ônibus, vi algumas crianças brincando de balanço, desses que você fica indo pra lá e pra cá pendurado numa corda / corrente; eu achei aquilo a coisa mais sem graça do mundo, e imediatamente isso me veio a lembrança.

Talvez minha criança tenha ido embora mesmo. Instantes atrás, eu estava lendo alguma coisa sobre crianças, sobre o que fazem em sua idade primária, e percebi que há muito deixei de fazer tudo aquilo. Não sei por que, mas lembrei de você, acho que foi depois de ti que minha criança começou a se despedir de mim. Ela deixou de achar graça em muita coisa, e hoje eu já não escrevo teu nome junto ao meu na capa do caderno do colégio, da faculdade...

Eu a queria de volta, não você, mas minha criança. Eu quero achar graça das coisas simples, das piadas sem graça que me contam, quero voltar a ter medo das histórias de terror que meus tios e meu avô contavam todas as noites na cozinha de casa, e do canto da coruja que não sabia o que era. Por outro lado, eu não sei se essa tal criança existiu, até porque, eu nunca gostei da Xuxa, sempre a achei ridícula.

Outra hipótese, é que essa criança fosse prematura, que nasceu com pensamentos, atitudes e desejos de vanguarda, e por isso ela foi embora antes do tempo, por que ela está à frente da minha época.

Eu não queria está aqui escrevendo, não por você! Mas por você já fiz e continuo fazendo coisas que depois acho absolutamente ridículas, mas fazer o que se eu estava com vontade? Como li uma vez nessas frases pessoais de “MSN”: prefiro acordar arrependido do que dormir na vontade.

Já estou pensando em terminar por aqui, mas não encontro palavras pra o fim. Será que é por que não quero o fim? Mas eu quero! Quero por que você quis primeiro, e não faz meu tipo brincar sozinho, minha criança nunca foi solitária.

“Pêra, uva, maçã, salada mista...”